A Infinda Apetência da Luz do Sol

A infinda apetência da luz do sol é um projecto de pesquisa original sobre a expressão artística contemporânea e a sua interdisciplinaridade dirigido por Eduardo Molina e produzido pelo Teatro do Vão. Combinando profissionais oriundos do Teatro, da Dança, das Artes Plásticas, da Música e da Vídeo-Arte, os artistas experimentam os signos inerentes a estas … Ler mais

O Dever de Deslumbrar

Natália Correia, símbolo irrepetível de inquietação, intimida pela verve e pela beleza. Em ‘O DEVER DE DESLUMBRAR’ Natália surge em diálogo com Natália. Assinala-se o centenário do seu nascimento e ecoa a sua voz em palco num cruzamento de múltiplas expressões artísticas num jogo de espaço e de tempo. Mulheres de hoje unem-se e identificam-se … Ler mais

em busca de Averróis

Imagens do meu arquivo de família lembram-me um texto de Borges. Pouco a pouco, transformo Averróis no meu avô, o meu avô em Borges e Borges em mim. Neste movimento, torna-se cada vez mais difícil olhar para qualquer um deles sem, também, entrever todos os outros.   Ficha Artística Concepção e Direcção Artística |  João … Ler mais

Cordyceps

Estamos no último dia da democracia. Com a sua extinção desaparece também o acesso a qualquer forma de expressão e pensamento livre. Por consequência, este é o último espectáculo que terão oportunidade de ver. O tempo terá de ser bem aproveitado e não nos passa pela cabeça dramatizar sobre o desfecho trágico e inevitável do … Ler mais

Aleph

Aleph resulta de uma hipótese inverosímil: a de ser possível o acto de conhecer a incomensurabilidade e a infinitude da realidade. Alguns dos paradoxos espácio-temporais decorrentes dos universos literário e filosófico de Jorge Luis Borges são transpostos e reinventados através de um dispositivo-corredor, habitado por relatos oníricos que se (con)fundem: sonhos dos quais não se … Ler mais

Parlamento Elefante

Três datas de nascimento abrem caminho a uma reflexão sobre o século XX.
De Che Guevara ao Capitão América, dos Beatles aos United Nations, de Gandhi a Quentin Tarantino, dos actores ao público, todos se reúnem para forjar leis universais, colaborar em conflitos de interesse, manipular massas, falsificar assinaturas e outros planos maléficos. Agachados numa trincheira ou sentados numa conferência das Nações Unidas, o assunto mantém-se. Democracia.

Ficha Artística

Criação | Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça
Com | Eduardo Molina, João Pedro Leal, Marco Mendonça e Mestre André
Apoio à dramaturgia | Alex Cassal
Cenografia e figurinos | António MV
Música e sonoplastia | Mestre André
Desenho de Luz |Rui Monteiro
Assistência ao desenho de Luz | Teresa Antunes
Direcção Técnica e apoio à produção | Carolina Caramelo
Direcção de Produção |Mónica Talina | Teatro do Vão
Produção | Teatro do Vão em coprodução com TNDMII, Centro Cultural Vila Flor e O Espaço do Tempo
Apoio à criação | Fundação GDA

Fotografias | Alípio Padilha

Agradecimentos | Américo, Luísa, Tudo Faço, Ana Silva, Lara Bernardo, Magda Bizarro, Maria Jorge, Miguel Moreira

Espectáculo criado com o apoio da Bolsa Amélia Rey-Colaço, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, Centro Cultural Vila Flor e O Espaço do Tempo

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Cd da banda sonora original do Mestre André, à venda através do email:
parlamentoelefante@gmail.com

Estreia

10 a 19 de Maio de 2019 – Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa

Digressão

14 de Junho de 2019 – Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
6 e 7 de Setembro de 2019 na Blackbox – O Espaço do Tempo, Montemor-O-Novo

 

 

 

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As vanguardas tecnológicas, criadas em função do homem, tendem, cada vez mais, a focar-se e a individualizar a pessoa como objecto e imagem. Através destas tendências, um novo sentido foi dado ao olhar, gerando-se, assim, um novo ritmo: o tempo tornou-se mais rápido e, por consequência, a percepção de nós mesmos mais efémera e desvirtuada. … Ler mais

A importância de ser desnecessário

Nascemos sozinhos e, por isso, precisamos fazer o luto. O tempo de nos encontrarmos e apreciarmos, de nos precipitarmos e assim abandonar algo no passado. A luta de uma identidade. O luto enquanto decorre a luta. A repetida queda do tempo, não deixando o corpo virar-se para dentro. Como que um escravo que se recurva … Ler mais